sábado, 24 de dezembro de 2011
sábado, 10 de dezembro de 2011
Como calcular marchas
Um site
bem simples, com uma ferramenta bastante
útil para nós ciclistas. Ele possui uma calculadora de marchas, que mostra a relação de
marcha e as velocidades referentes a cada combinação entre a coroa e as
catracas da bicicleta.
Como fazer: Você coloca
as seguintes informações: Tamanho da catraca, tamanho da coroa, tamanho do
pedivela e tamanho do pneu.
É só alimentar a planilha com essas informações e o
site já faz todos os cálculos
Por
exemplo: com as informações que estão ai em cima, os resultados são os
seguintes:
Outra
ferramenta bacana que o site oferece é a alteração nos resultados. Por exemplo,
se você mudar o RPM, ele vai te trazer novos resultados. Vejam só o exemplo:
O
resultado é o seguinte: com a relação de 49 x 17 a 90 RPM, a velocidade é de
32,7km/h. Se aumentar o RPM para 100, a velocidade vai para 36,3km/h.
Esse site
foi originalmente desenvolvido para pessoas que utilizam
bicicleta de pinhão fixo. Dessa forma eles podem planejar qual relação colocar na bike, já que
não tem como trocar de marcha durante o pedal, eles precisam ter essas
informações para trocar a relação de marcha antes de sair para pedalar.
Limitação
A menor
opção de catraca que eles colocaram foi de 13 dentes e a maior de 22. A maioria
dos cassetes de speed possuem catracas que vão de 11 a 23 ou 25 dentes. No MTB
a amplitude é ainda maior. Portanto algumas simulações não serão
possíveis. Mas
nesse caso, acesse essa planilha que criamos, que possui todas as relações
possíveis.
Bastante
útil.
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Monark 10 – cronologia
Cronologia e modelos das bicicletas Monark 10:
- Monark Crescent 10: primeiro modelo no estilo “competição”
lançado pela Monark no Brasil, em fins de 1973/início de 1974, para concorrer
com as Caloi 10, lançadas em 1972. Aros, guidão, canote, movimento central com
coroas, caixa de direção e pedais tudo Monark em aço cromado. Freios, sistema
de câmbio e cubos são Shimano Japan, em alumínio (câmbio traseiro RS e
dianteiro FE; freios Tourney center pull, cubos flange alta com blocagens Shimano)
e a mesa é SR em alumínio. São oferecidas no tamanho 54, 56 e 58 e os cachimbos
do quadro são trabalhados, remetendo ao modelo das Crescent suecas. Vale
lembrar também que os primeiros modelos vinham com partes do quadro cromadas,
denotando a qualidade com que eram feitas! Saiu de linha em 78.
- Crescent 5: nada mais era que o modelo Crescent 10
simplificado, com apenas 5 marchas, sendo que para isso fora retirada a coroa
menor (42 dentes) e o sistema de câmbio dianteiro. A alavanca de trocas migrou
nesse modelo para o quadro (tubo inferior) (na Crescent 10 é fixada na mesa,
como nas Caloi 10). Não obteve muito sucesso, sendo rara. Saiu de linha em 76.
- Monark Super 10: surgida em 1976, já com quadro com
cachimbos mais simples, seu equipamento é o mesmo das Crescent 10, porém com
cubos em aço cromado nacionais sem blocagem, com as alavancas Shimano de trocas
de marchas no quadro e os freios Shimano Tourney em alumínio no sistema
“side-pull”. Seu pé de vela era desmontável, visivelmente superior ao que viria
a seguir nas Monark 10 e 10 Super, mas sem protetor. Outra curiosidade: apenas
no tamanho 56cm. Saiu de linha em 1985.
- Monark 10/ 10 Super: pouco depois da Super 10, surge a
“10” básica. Aros, cubos, guidão, canote, mesa, freios, alavancas de freios e
de marchas (na mesa), coroas, caixarias, tudo em aço cromado, sendo que muitas
peças nem marca traziam. As coroas eram peça única, de qualidade inferior,
freios center pull sem marca e com cromagem de baixa qualidade. Seus câmbios
eram os Dimosil, nacionais, e as alavancas dos freios cópia das alavancas
Shimano, mas com o “M” de Monark. Apenas no tamanho 56cm, mesa pintada em preto
fosco com as alavancas de troca de marchas fixada nela. Era um modelo barato,
para concorrer com as Caloi Sprint. Tornou-se popular por causa do preço baixo.
Seguiu em linha até meados da década de 80, não sei precisar se em 85 ou 86. A
Monark 10 Super: lançada em 1977, teoricamente um meio termo entre as 10
básicas e a Super 10, mas há muita variação. Já vi 10 Super idênticas à uma 10
básica, assim como já vi modelos com mesa SR em alumínio e câmbios Shimano das
Super 10. Já vi com alavancas Dimosil na mesa e outras com alavancas Shimano no
quadro... Mais linear são os freios: na 10 básica são em aço sem marca e
center-pull; na 10 Super geralmente são freios SunTour em aço cromado
side-pull. Engraçado é que a SunTour ficou famosa por fornecer os câmbios das
Caloi 10 e variações, nunca os freios. Dessa marca somente esses freios (raros)
apareceram nas Monark 10 Super.
- Monark Positron: alguns consideram as primeiras Crescent o
melhor em termos de Monark estilo corrida, outros consideram essa. As Positron
surgiram em 1979 e saíram de linha já no começo dos anos 80, provavelmente em
1982. Substituíram as Crescent 10 como modelo topo da gama, inclusive mantendo
partes do quadro cromadas, mas não os cachimbos diferentes. Freios Shimano
Tourney, cubos Shimano alumínio flange alta com blocagens, mesa SR em alumínio,
aros, guidão, canote, coroas, pedais, tudo Monark em aço cromado (até o cromo
parecia de melhor qualidade!) Seu grande diferencial era o sistemas de câmbios
PÓSITRON, da Shimano, indexado, o primeiro em bicicletas nacionais! As
alavancas em plástico preto eram na mesa, e traziam a marcação da marcha
engatada! Muito caras, é um modelo raro e cobiçado.
- Monark 10 Meio Ambiente: série especial da Pósitron (mesmo
sistema de câmbios, freios, cubos, mesa, etc, tudo igual)mas apenas na
combinação de cor branca com amarelo, degradê. Esse modelo adiantou uma
tendência em pinturas dos anos 90 no ciclismo mundial, com degradê entre cores
berrantes e bem díspares. Ao final ficou uma bela bicicleta, sendo hoje bem
rara.
- Monark Vogue (série ouro): rara série especial das
Crescent, oferecida apenas em 1979, para comemorar 25 anos de Monark no Brasil.
É a Crescent normal de linha porém apenas na cor preta esmaltada com partes em
preto fosco e o que era normalmente cromado, vinha em banho de cromo/ouro,
sendo peças douradas. Muita especulação de quantas foram fabricadas, algo entre
100 e 250 unidades, todas com um registro na própria Monark de quem eram os
donos dessas unidades.
- Monark 10 Olímpica: houve essa série nos anos 70,
obviamente deve ser referência à Olimpíada de Montreal de 1976, mas posso estar
enganado e ser referente à Olimpíada de Moscou de 1980. Era o modelo Crescent
com decalques diferenciados e fazendo alusão à dita olimpíada.
Quem tiver mais informações sobre essas bicicletas e quiser
compartilhar, entre em contato e assim atualizarei esse texto que visa ajudar
quem tem ou quer restaurar uma Monark estilo corrida. Abraços!
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Caloi 10
Caloi
10 (Standart) – 1972 – 1990: Cubos em alumínio Sunshine sem blocagens, aros
Ukairim, avanço e sistema de freios Dia-Compe em alumínio, pé-de-vela Sugino em
aço cromado, câmbios SunTour (Spirt dianteiro/Honor traseiro), pedais KKT –
tudo Made in Japan até aqui – catraca Regina (Made in Italy), guidão e canote
em aço cromado, selim Caloi. Em 1979, com a saída de linha da Sportissima, a
Caloi 10 Standart recebe itens desse modelo: blocagens Sunshine nos cubos,
suporte para caramanhola e alguns modelos recebem guidão Dia-Compe em alumínio
(raro), bem como outros chegam às lojas sem as blocagens. Em 1983 o modelo
começa a perder suas peças importadas, ganhando itens do modelo mais básico
Sprint: coroas HPK (Japan) ou Ducor (nacionais), pedais sem marca ou Ducor,
banco Ducor-Caloi. Em 1987, com o fim do modelo básico Sprint se aproximando, a
Caloi 10 recebe os câmbios Dimosil nacionais e cubos em aço. Ao sair de linha,
em 1990, a Caloi 10 não é nem sombra do modelo de excelente qualidade que foi
nos anos 70 e começo dos 80. Só o bom quadro permaneceu. A qualidade se faria
presente nas séries especiais (abaixo).
Caloi
DEZ – 1974 / 1975: mesmos itens da Caloi 10 Standart, apenas câmbio traseiro
SunTour GT Power e trocadores com alavancas diferentes da mesma marca. Escrita
no quadro era “DEZ” e seus adesivos eram diferenciados.
Caloi
Sportíssima – 1975 – 1979: quadro com nova geometria, tubos em aço com
diferente tratamento térmico e cachimbos diferentes, guias para conduítes no
próprio quadro. Os componentes são os mesmos da Caloi 10 Standart, mas os cubos
contam com blocagens, o pé-de-vela é inteiramente em alumínio, protetor de
raios traseiro em alumínio, o guidão é de alumínio e há suporte para
caramanhola no quadro. É mais leve que a Caloi 10 e custa o dobro! Na época
tinha reputação de modelo semi profissional.
Caloi
18 Titanium 1978-79: raríssima série das bicicletas utilizadas pela equipe
Caloi da época. Seu grupo era o Campagnolo Record. Era feita com tubos de
Titanium e cachimbos em alumínio, sendo levíssima. Muito provavelmente o quadro
era feito na Europa e apenas ganhava adesivos "Caloi" no Brasil.
(Segue foto de informe da Revista Duas Rodas Motociclismo de outubro de 1978)
Caloi
Sprint – 1979 – 1988: modelo barato da Caloi 10 lançado para conter o avanço
das Monark 10 básicas. Pé-de-vela Duque nacional, cubos em aço comuns, aros em
aço cromado nacionais, mesa, canote, guidão, sistema de freios, tudo em aço
cromado nacional, pedais de plástico. Custava praticamente metade da Caloi 10
Standart. É um modelo comum de ser encontrado.
Caloi
10 Racer: série produzida em 1978 e 1979 destinadas a ciclistas em fase de
profissionalização. Era, na verdade o modelo Sportíssima com componentes em
duralumínio, sendo ainda mais leve. Considerada semi profissional.
Caloi
10 Profissional: modelo produzido em 1978. Na verdade é a mesma bicicleta
utilizada pela equipe Caloi de ciclismo profissional, com quadro em tubos
Columbus de cromoly e componentes top Shimano ou Campagnolo. Alguns modelos
utilizaram grupos Zeus, espanhóis.
Caloi
15: feita em 1978 e 79, nada mais é que a Caloi 10 com pé de vela triplo, o que
lhe dá mais 5 marchas na relação. Mais pesada, mas com relações mais curtas
possíveis pela coroa menor, teve relativo sucesso, chamando mais a atenção pela
novidade do maior número de marchas.
Caloi
Sprint RT – modelo dos anos 80 que era a Sprint comum mas já toda
nacionalizada, inclusive o sistema de câmbios, sendo os Dimosil nacionais.
Caloi
10 Concorde – 1988: rara série que mostra um pouco do que fora a Caloi 10
Standart, que já nessa época estava toda nacional e a qualidade das peças
japonesas se perdera por completo. A Concorde conta com coroas nacionais
Dimosil e algumas vieram com câmbios Dimosil nacionais, outras com o sistema
SunTour Spirt/Honor padrão “das antigas”. Seu diferencial são os cubos com
blocagens Sansin e aros Tecnall franceses, bem como uma estranha blocagem de
selim. A combinação de cores eram branca e azul com adesivos vermelhos, e
branca e preta com adesivos em tons cinza. Seu defeito era ter os pedais em
plástico (!!!) das falecidas Sprint... Algumas vieram com suporte para
caramanhola no quadro.
Caloi
10 Triathlon – 1985: bicicleta importada com quadro e garfo em cromoly
produzido pela SunTour japonesa, grupo completo Shimano 600 de competição da
época, recebia apenas os adesivos Caloi no Brasil. Apenas na cor azul metálica.
Muitos afirmam que apenas 100 modelos foram importados e vendidos no Brasil,
outros já falam em 200 unidades.. É uma verdadeira bicicleta de competição à
qual a Caloi somente aplicou o nome “Caloi 10” numa boa jogada de marketing,
dando status à linha.
Caloi
12: 1990 – 1994: modelo de despedida dessa clássica bicicleta. Tinha ótimos
componentes, relembrando novamente a qualidade das primeiras Caloi 10 da década
de 70, mas cobrava por isso. Coroas Sakae SX Japan com braços em alumínio,
catracas Regina Italy, aros em alumínio Araya 700, câmbios SunTour Accushifit
2000, trocadores no quadro, freios Dia Compe Japan, canote e avanço SR em
alumínio e guidão em alumínio, pedais MKS Japan em alumínio, cubos Sansin SE
com blocagens, selim Iscaselle Italy. Detalhe interessante é que essa bicicleta
utilizava o mesmo quadro com cachimbos diferentes das antigas Sportissima!
Apesar de poder vir em outras cores o modelo cor chumbo é sem dúvida o mais
comum.
Caloi
12 Super Italy – 1997-1996: modelo da Caloi 12 que recebia grupo Gipiemme
italiano, que na época rivalizava com a Campagnolo! Freios, cubos, câmbios,
coroas, tudo Gipiemme; recebia também um garfo Gipiemme, cromado e mais leve
que o padrão, resultando em uma bicicleta mais leve. Guidão e avanço Ciclomam
em alumínio e aros Jorsin em alumínio. Apenas nas cores azul metálico, rosa
metálico e verde claro metálico. Bicicleta considerada de alto nível, último
estágio dos quadros de aço da Caloi, depois dessa viriam as Strada em alumínio.
Caloi
Eddy Merckx – anos 90: modelo feito pela empresa de Eddy Merckx (Bélgica) que,
em associação com a Caloi brasileira, permitiu que a empresa colocasse seu nome
nas bicicletas, resultando numa das mais belas bicicletas dos anos 90. O quadro
e garfo em cromoly era muito leve e recebia componentes top da Campagnolo ou
Shimano. Há versões com alavancas de câmbios no quadro e versões com os STI
modernos. Equipou a equipe Motorola norte americana no início dos anos 90 onde
um tal de Lance Armstrong pedalava! Essa bicicleta chegou a ganhar muitas
corridas de renome e realmente alavancou muito o nome “Caloi”. Muito tempo
depois ainda era vista em corridas. A beleza de suas linhas clássicas
combinadas com sua bela pintura a tornaram também sucesso estético junto aos
ciclistas, sempre atraindo muito a atenção. Foi o supra sumo dessa série
originada nas Caloi 10 e é, junto das séries Titanium e Triathlon, as únicas
“Caloi 10” a receberem status de top!
Esse
texto é um trabalho inacabado e alguns detalhes podem conter informações
incompletas. Se alguém souber mais detalhes e/ou conhece mais modelos e séries
especiais da Caloi 10, entre em contato para eu fazer as devidas correções e
inclusões na lista. Abraços e ótimas pedaladas a todos vocês que acessam este
singelo blog!
Fonte:http://oficinadasclassicas.blogspot.com
Fonte:http://oficinadasclassicas.blogspot.com
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Descaso com os ciclistas
Mais uma vez a Prefeitura de João Pessoa esqueceu de criar um espaço para os ciclistas. Desta vez foi no recapeamento da Av. Ruy Barbosa no Bairro da Torre. Até quando vamos esperar, o local tem uma via que foi alargada retirando o estacionamento com placas de proibido estacionar, liberando a via para até dois carros lado a lado nos dois sentidos más que nunca foi respeitado e sempre tem carros estacionado impedindo o trânsito e ausência de fiscalização. Esse espaço entre carros poderia ser colocado uma ciclofaixa para as bikes.
sábado, 5 de novembro de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Como evitar Câimbras
Se você pedala com frequência, é quase impossível que não tenha nenhum episódio de câimbra para contar. Ela chega sem avisar e, por causa da dor, nos deixa prostrados, muitas vezes no meio da estrada! Foi o que aconteceu comigo num treino da tradicional “Estrada dos Romeiros”, que fica no interior de São Paulo, e que me deixou sem condições inclusive de caminhar até o carro de apoio que nos acompanhava. Tiver que ir carregado! Um vexame que só quem passou sabe do que estou falando…
A sensação de dor que a câimbra traz é semelhante a um choque de 220 volts, e se o ciclista não estiver bem alimentado, bem hidratado e com o condicionamento físico equilibrado, fatalmente será vítima desta dor. Câimbras são contrações musculares intensas e momentâneas, que podem atingir um grupo muscular ou um músculo isolado. Elas normalmente ocorrem após esforços físicos extenuantes, e suas causas não são tão simples de serem identificadas, pois um ou mais fatores podem estar envolvidos neste processo.
As câimbras são um dos problemas mais “mal explicados” da medicina. Atualmente, a teoria mais bem aceita (de Tim Noakes) é que elas são “um reflexo anormal do fusomuscular, ou seja, uma alteração da atividade neural do músculo”. Outra teoria atual sugere que as câimbras são causadas principalmente por desidratação. Durante o exercício, perdemos sódio e potássio, assim como cálcio e magnésio, levando a alterações químicas que causam estas contrações involuntárias. Por isto que, ao realizarmos exercícios mais longos, o uso de isotônicos é indispensável, para repormos o sódio e o potássio através dos eletrólitos contidos nestas bebidas.
O ideal é sempre se hidratar sem sentir sede. Para os pedais mais rápidos, um gole generoso de água a cada 20 minutos é o suficiente. Se for treino, procure alternar água com o uso de isotônicos, a cada 20 minutos. Um outro ponto de atenção é saber diferenciar as câimbras das contraturas musculares. A contratura é causada por estresse e ou fadiga muscular, e, ao contrário da câimbra, a dor demora muito a passar e permance no local, causando inclusive lesão nos tecidos musculares. Neste caso, o ideal é procurar o médico para evitar lesões permanentes.
De uma maneira geral, para prevenir as câimbras, além do cuidado com a hidratação, devemos evitar pedalar com roupas muito pequenas, que possam atrapalhar nossa circulação; devemos evitar ainda ir além de nossa capacidade nos treinamentos; na véspera dos treinos devemos evitar utilizar alimentos com muitos conservantes e edulcorantes, bem como evitar a utilização de diuréticos com o objetivo de emagrecer, sem orientação médica.
Ainda sobre a prevenção, o ideal é aquecer pedalando de modo progressivo. Eu, por exemplo, quando inicio um treino, procuro colocar uma marcha bem leve e girar numa cadência alta, entre 100 a 120 rpms, por 5 a 10 minutos, dependendo do treino, realizando um aquecimento progressivo. O ideal também é mudar de posição de tempos em tempos na bicicleta, e principalmente, ter a bicicleta muito bem ajustada. Sobre isto já tratamos em outros posts, como este aqui.
E quando a câimbra aparecer durante uma pedalada, o ideal é agir o mais rapidamente possível. O primeiro de tudo é procurar localizar a dor: se ela for na panturrilha, alongue-a esticando como se houvesse um grande peso no seu calcanhar. Você pode fazer isto em cima da bike. Porém, se a dor for muito intensa, pare a bicicleta em um local seguro, apoie o calcanhar no chão e tente segurar o dedão do pé. Se a dor for no quadríceps, a parte da frente da coxa, se você tiver bom equilíbrio, pode permanecer em cima da bike, tirando o pé do pedal (da perna atingida) e, com o auxílio da mão, coloque o calcanhar o mais próximo possível da região do glúteo.
Mas se você for vítima constante de câimbras, ou ainda se, mesmo após o desaparecimento das mesmas, você ainda sentir dores no local, não deixe de consultar um médico!
FONTE SITE: EU VOU DE BIKE
FONTE SITE: EU VOU DE BIKE
quinta-feira, 30 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
RENATA FALSONI em palestra no TEDxVilaMadá
Só a bike salva! Foi com essa frase em mente que a jornalista e cicloativista Renata Falzoni, conhecida por defender o uso da bicicleta como meio de transporte há muito tempo, fez uma ótima palestra no TEDxVilaMadá, um evento que discutiu, entre outras coisas, a mobilidade urbana.
O discurso da Renata é empolgante. Ele fala da bicicleta com uma paixão contagiante, sem radicalismos, entendendo que o uso deste meio de transporte pode mudar a maneira com que as pessoas se relacionam com as cidades.
Eu, se fosse você, separaria 30 minutos do seu dia para assistir ao discurso da Renata Falzoni. Vai valer a pena:
Veja o vídeo
sexta-feira, 29 de abril de 2011
COMO PASSAR MAIS TEMPO EM CASA?
Andar de bike não é só uma moda, é uma atitude pois se você não incorporar a idéia vai começar más com mais alguns dias vai desistir e sua bike caríssima vai ficar encostada no deposito ou você vai vender por uns R$150,00 reais e logo será uma mera lembrança.
Aquele que ama bicicleta anda até só se não houver uma companhia e fica mais fácil encarar uma mudança radical, talvez seja isso porque muitos ainda não aderiram a bike como meio de transporte. Para os amantes é um prazer, más chegar o tempo em que muitos terão que usar então a adaptação será mais difícil.
Texto)(Jairo Araujo)
O ciclista Alexandre Cruz publicou um vídeo muito legal (e super empolgante e bem editado) sobre sua rotina diária de bicicleta até o trabalho. Veja abaixo o que ele escreveu:
“Um cara decide ficar um pouco mais em casa com a filha todos os dias, economizando tempo no trânsito ao ir de bicicleta para o trabalho. Sim, bicicletas são mais rápidas do que carros por aqui.
Mas numa cidade dominada por 7 milhões de carros e quase sem ciclovias, um dia normal pode mudar drasticamente se uma tempestade se aproxima e o trânsito piora…”
Veja o video
Fonte: blog eu vou de bike
terça-feira, 5 de abril de 2011
De bicicleta para o trabalho: duas reportagens
O mês de Maio de 2006 ficará para a história da bicicleta em Portugal enquanto meio de transporte urbano. Os média já vinham dando alguma visibilidade ao fenômeno (imprensa escrita e rádio), mas a aparição televisiva continua a ser um momento especial pelo seu reconhecido alcance e penetração.
Porém, apesar do alarido mediático existe ainda muito que terá de ser melhorado na cidade para tornar o uso da bicicleta mais atrativo e possível a todas as pessoas. É preciso reconhecer que as condições estão longe de ser ideais, mas ainda assim não esqueçamos que para andar de bicicleta é preciso pouco mais que...ter uma bicicleta!
Estas reportagens relatam o percurso casa-trabalho de diferentes ciclistas em Lisboa, além de dar conta das suas motivações, reivindicações, dificuldades e desafios que encontram. Através destas reportagens partilham um pouco das suas experiências.
Reportagem 'De Bicicleta para o Trabalho' (SIC - 28 Maio 2006)
Fonte: bicicleta na cidade
terça-feira, 29 de março de 2011
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